quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Que venha 2011!

" Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente. "

(Carlos Drummond de Andrade)

Feliz Ano Novo!

E que venha 2011!

Liih *

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Você é o caminho dos meυs ρassos, lado certo do errado....

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O amor não acaba, nós é que mudamos.


Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Suficiente..

Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
Não vivo sozinha porque gosto e sim porque aprendi a ser só...


Liih *

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amar-te-ei até o tédio..

" Deus, põe Teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor e que, de alguma forma insana, esperam a volta deles: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem.."
(Caio Fernando Abreu)

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O amor é insano. Sofredor. Cego. Surdo. Burro.
Transforma minha marcha, em dança.
Amolece meu coração. Quebra as minhas pernas. Tira as pedras da minha mão.
Me faz gargalhar com o corpo todo. Me deixa mais dramática.
Eu vejo que de jeitos diferentes, somos espantosamente iguais.

Não acredito no amor eterno. Mas se for pra amar, amarei até o tédio.



Liih

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

De hoje em diante..

Ela decidiu parar!
Cessou as buscas pelo "autoconhecimento". De que adiantaria aquilo tudo se o seu principal objetivo hoje era... Nada?!
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Quando estavam juntos, brigavam.
Longe, se sentiam sozinhos.

Não era necessariamente aquela pessoa.
Poderia ser outra. De preferência uma que prestasse atenção ao que ela dizia e que vivesse no mundo real.

Ela era pé no chão. Vivia hoje. Queria agora.
Ele vivia sonhando. Planejava o futuro. Pretendia plantar, pra um dia (quem sabe?!), colher.

Dificil dar certo. Dificil concordar.

Mas ela sentia sua falta. Por carência ou qualquer outro motivo. Mas sentia.
Ele era especial.

Mas não deu certo!

Ela decidiu que o melhor era se afastar. De uma vez, pra diminuir esse tempo infeliz, que separa o "eu gosto" do "não te quero mais".
Não queria ser egoísta ao ponto de querer ele por ali, perto dela, para o caso de precisar de um abraço.

Ele percebeu. E se afastou.

A amizade continuou.
Na verdade é impossível saber o que ele sentiu, ou o que está sentindo.

Mas ansiosa, ela se sentiu livre. Leve. Pronta pra outra!

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E como já dizia o velho deitado: " O amor é como a gasolina da vida. Custa caro, acaba rápido e pode ser substituída pelo álcool."

Não que alguém queira virar alcoólatra né?!

;)

Liih*

sábado, 10 de julho de 2010

Quem? Eu? (!)


Todos os dias, menos as segundas.
Todas as tardes, principalmente as de chuva.
Todo o tempo, menos o tempo todo.
Não sou boa com números, e nem eles comigo.
Não consigo ser básica, quero cores, sabores.
Se não quiser ir comigo, fique. Se quiser, não se atrase.
Como toda pessoa normal, tenho segredos, e se cuide, sei pelo menos um ou dois dos seus.
Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme.
Me chateio com meus próprios pensamentos, mesmo que sejam só pensamentos.
Me irrito fácil, quer testar ?
Me desinteresso à toa. Não sou tão má pessoa. Não sei guardar palavras na boca.
Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo.
Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem na verdade a gente era!


Liih *

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

E se tudo fosse tão in[tenso]?

Eu não sei ser maré baixa.
Não sei ser rasa, ser pouca água.
Eu sou turbilhão...vulcão...cachoeira..!

Quando eu sinto, eu sinto e pronto. Nada do que me disserem , do que me mostrarem vai me fazer pensar diferente.
Meu tempo tem a duração do meu egoísmo.
Eu tenho alma. Eu me jogo de cabeça. Perdi o medo.


Um tropeço as vezes é fundamental, pra me lembrar de andar no chão. Sempre no chão.

O impulso me levar a agir de certas maneiras que só depois eu percebo: aquilo nada tinha a ver comigo.
E de onde vem esses impulsos? De tudo aquilo que eu sinto e nem ao menos sou capaz de aceitar?(!)

A insegurança me torna uma pessoa arrogante. É isso! Sou insegura. Não que isso possa justificar as inúmeras vezes em que magoei as pessoas, os amigos principalmente. Mas admitir que sou insegura me faz refletir sobre outra pergunta. De quem eu estou me defendendo? De mim mesma, talvez.

Não suporto máscaras, sou adepta da sinceridade.
Prefiro ser a "arrogante", a ser a "falsa". Prefiro a pura verdade, às verdades inventadas (mentiras!)


Liih *